Ciência

trata-se de um estudo sobre os monumentos megalíticos do promontório leste da bacia da Lagoa da Conceição
Atividade do Imma em junho de 2019
7 fev
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Atividade do Imma em junho de 2019

Relatório de ações do Imma no inverno de 2019 

Objetivo

Registrar e publicar no site www.arqueoastronomia.com.br  as atividades realizadas pela equipe do Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia – IMMA relacionados com estudos e eventos em arqueoastronomia em Santa Catarina para o reconhecimento dos sítios megalíticos brasileiros.

Atividades

Iniciamos o mês de Junho recebendo uma turma de estudantes da escola EEB Professor Joaquim Santiago, de Colônia Santana, através do projeto do Professor Rafael Brugnera Alcântara. O pedido do professor foi ensinar  genética baseado no estudos das gravuras rupestres. Vieram aproximadamente 35  estudante com  faixa etária de 12 a 18 anos de idade. Após a palestra na sede do IMMA subimos a trilha para reconhecimento do sítio megalítico e se situar geograficamente em relação aos sítios de arte rupestre, já que do alto do morro da Galheta pode-se avistar a maioria dos sítios rupestres.

 

08/06/2019

No sábado dia 8 de junho tivemos duas atividades: a primeira coordenada por Vladmir Avragov da empresa de Aventura 1 em parceria com  IMMA e promovido pela empresa de artigos esportivos Decathlon.  Teve inicio às 8 horas da manhã com palestra no IMMA e se estendeu até 12 horas com atividade na trilha da Oração.

No período da tarde em parceria com o vereador Marquito, líder da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, promovemos palestras e caminhada para reconhecimentos dos sítios megalíticos em Florianópolis. Mais de 40 pessoas compareceram ao evento e participaram das atividades.

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10/06/2019

Recebemos a visita de professores e diretores da escola Nova Acrópole para acompanhar o nascer do Sol nos observatórios do Morro da Galheta.

Com reverencia receberam a iluminação no Dólmen da Oração, que se manteve ocultado, talvez a milhares de anos. Acredita-se  que esses objetos megalíticos tenham sido reservados para  despertar a consciência espiritual universal da nossa sociedade.

nascer do sol na Pedra Virada (solstício de inverno)

11/06/2019

Iniciamos as observações do movimento do sol em relação aos sítios megalíticos, a começar pelo morro da Galheta onde registramos o nascer do sol no observatório Dólmen da Oração.

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Na seqüência documentamos no Observatório Pedra Virada um pouco mais ao norte do   dólmen da Oração https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=z3XWNbO67s0

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No dia 11/06/2019 documentamos o sol embaixo da Plataforma de Observação Arqueoastronomica em relação aos megálitos do Morro da Galheta, um alinhamento preciso com as pirâmides do vale de Gizé no Egito. https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=ekHXyd8if0I

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13/06/2019

Documentamos  a posição do sol a partir da parte superior da Plataforma onde se observa o movimento do sol, da lua e das estrelas em relação a outros megálitos no topo do da Galheta.

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Plataforma de observação e megálitos relacionados a ela no Morro da Galheta

14/06/2019

Fomos convidados a conduzir a trilha do Costão do Santinho com o grupo de trabalho de membros da Associação de Arquitetos de Santa Catarina AsBEA/SC  Já havíamos ministrado uma palestra em maio para o grupo de trabalho, interessados em fazer projetos de melhoria nas trilhas da Ilha de Santa Catarina, coordenado pela arquiteta Maria Lúcia Gobbi, idealizadora do projeto.

Visitamos  as gravuras rupestres e tivemos uma palestra com o arquiteto André Schmidt ( In Memória) um dos primeiros a planejar trilhas estruturadas em Florianópolis. Como legado deixou uma belíssima apresentação com fotos raras de seus projetos na época em que era secretário de Turismo do município de Florianópolis.

 Gravuras do Costão do Santinho
 Guardião do Santinho

 

 Moisés conduzindo o grupo de arquitetos
 Maria Lúcia Gobbi orientando os participantes da caminhada

Acesso em estudo

16/06/2019

Observação do pôr-do-sol no observatório Pedra Virada do Morro da Galheta. https://www.youtube.com/watch?v=6VPHVRCSybM

 

17/06/2019

A programação da semana da arqueoastronomia em Florianópolis, a única cidade brasileira com esse título, começou no dia 17 de junho com muitos eventos destinados a conscientização e reconhecimento dos sítios megalíticos que se estenderam até dia dia 30 de junho de 2019.

No amanhecer tentamos documentar o ocaso da lua e o nascer do sol por baixo do dólmen da oração, mas a lua estava um pouco para o norte, este fenômeno só acontece quando ela chega no seu limite máximo ao sul na sua fase cheia. Nos 30 anos de pesquisa só consegui ver este fenômeno uma vez. https://www.youtube.com/watch?v=VuItg8nmAVs&feature=youtu.be

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Aproveitei para documentar a luz do dólmen da oração transitando pelo corpo. https://www.youtube.com/watch?v=6HOK3yOCGpQ&feature=youtu.be

 

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No decorrer das observações sempre se descobre alinhamentos novos, pois esse é um dos poucos sítios que observamos quase que diariamente o comportamento dele em relação a luz solar. https://www.youtube.com/watch?v=VEZWEuoveCs&feature=youtu.be

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Também documentamos as primeiras sombras no observatório Pedra Vira, especialmente a da pedra que marca os equinócios.

Neste dia documentei também a chegada da luz solar na cama em baixo da Pedra Virada que começa a iluminar a cabeça a partir das 7:45 da manhã, diferente do solstício de verão onde os primeiros raios já incidem sobre todo o corpo e após uma hora e meia a cabeça passa a ser protegida da radiação solar. Tudo isso tem a ver com a vitamina D necessária para mais de 80% das funções biológicas da vida.

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Expedição Pedra do Frade, Ipuã e Farol de Santa Marta.

Devido as condições climáticas, nossa expedição “Pedra do Frade Laguna” foi transferida para a madrugada do dia 19/06, quando nos dirigimos à Laguna com o objetivo de acompanhar o nascer do sol na famosa Pedra do Frade, que impressiona por sua beleza, tamanho, posicionamento e sua base apoiada em três pontas que é uma característica peculiar nos principais megalíticos mundiais.

Fomos recebidos por um espetacular amanhecer, no horizonte oeste o ocaso da lua cheia e no leste nuvens rosadas que produzem a cromoterapia ideal para os ossos, mente e glândulas endócrinas de nosso corpo. Acreditamos que esses efeitos atmosféricos e os veios energéticos demarcados pelos monumentos megalíticos  na terra nos ajudam no despertar da consciência para algo mais sublime e sagrado.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=LJfc2HmyoCQ

https://www.youtube.com/watch?v=il2f9rF31jk

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A grande surpresa veio ao meio dia. Ficamos ali esperando o meio dia solar para documentar a sombra do monólito, pois já havíamos documentado no solstício de verão sua inclinação perfeita com o zênite do sol no meio dia solar no trópico de Capricórnio.

No ponto onde assistimos o nascer do sol pela manhã existe uma pequena gruta formada por uma rocha encostada no bloco principal, que forma um ângulo de observação com a ilha do Tacami a 58ª do azimute, apontando para o nascimento do grupo de estrelas Plêiades na constelação de Touro.  Segundo alguns autores, como os Doutores Hurtak, o ciclo de precessão dos equinócios em relação às Plêiades é de 25.827,5 anos. Medida essa que conferimos em metros da gruta  até a pedra do frade, aproximadamente 25,8 metros, porem a surpresa maior ficou com a sombra do monólito ao meio dia solar, aproximadamente 12,90 metros de comprido no lado Oeste e 13,35 no lado leste, numero que representa a metade da precessão dos equinócios em relação as Plêiades, e  também mencionado na profecia do profeta Daniel no Velho Testamento no capítulo 12. Essas medidas descobrimos em 2006 quando visitamos o sítio megalítico de Calçoene no Amapá, no sitio Pedra Virada no Morro da Galheta e na Ponta do Gravatá em Florianópolis e recentemente na pedra do Frade da Barra da Lagoa em Florianópolis.

Para cumprirmos nossa programação, visitamos o sítio megalítico do Ipuã e finalizamos documentando o pôr do sol no sítio megalítico do Cabo de Santa Marta em Laguna.  No Ipuã visitamos somente o megálito próximo ao Sambaqui da Roseta. Esta estrutura desafia qualquer tecnologia presente e está apoiado sobre três bases formando uma espécie de abrigo embaixo; a tristeza é que campistas fazem fogo dentro do abrigo e a rocha suporte do megálito já está toda lascada devido às altas temperaturas.

Chegamos ao Cabo de Santa Marta, também conhecido como Farol de Santa Marta quase no final da tarde e começamos nossa documentação pela Pedra do Jurica. Nominamos assim porque ela está na propriedade do Senhor Jurica, pescador e empresário do local. Ela está a 100 metros a leste do Sambaqui do Cardoso.

O interessante é a resistência desse elaborado megálito, pois em sua volta já foi tudo construído, inclusive já houve uma casa com a janela quase encostada nele, está muito próximo a estrada e pode ceder seu espaço para construção de um comércio ou residência. Outro dia sugerimos a trocar com o Jurica aquele terreno por outro e transformar aquela área em uma praça megalítica, pois já acompanhamos a destruição de um megálito nas proximidades.  A fenda do referido  megálito é o lugar ideal para observar o por do sol do solstício de verão e o nascer do sol do solstício de inverno caso não houvesse uma casa no sentido leste dele .

A leste,  na próxima colina, está situado o centenário Farol de Santa Marta e aonde uma bela coleção de monumentos megalíticos decoram aquele cenário. Passamos por alguns deles, mas nosso interesse era ver como se comportava o alinhamento do ocaso do sol num monólito ao norte e abaixo do cemitério local.  Descobrimos que o alinhamento dele é para o nascer do sol no solstício de verão, e teremos que voltar lá novamente para registrar o evento.

Ao sul do Farol um conjunto de blocos rochosos apoiados estrategicamente, criam o espaço ideal para as observações astronômicas e em uma rocha apoiada sobre três blocos menores. Nesse local documentamos o alinhamento preciso do por do sol no  solstício de inverno.

 

20/06/2019

Projeto Trilhas da ILHA

Cumprindo o cronograma da semana da arqueoastronomia, nos reunimos com o grupo de trabalho destinados a melhoria das trilhas da Ilha de Santa Catarina. Na sede do IMMA realizamos uma oficina e tivemos o privilégio  de ouvir a apresentação do ilustre Arquiteto André Schmidt (in Memória). https://www.youtube.com/watch?v=Q3xkd0qg7h0&feature=youtu.be

45a Caminhada Arqueoastronômica

JÁ no período da tarde tivemos a 45ª caminhada arqueoastronômica gratuita e a presença da rede Record de Televisão que fez a cobertura do evento para o Balanço Geral.

https://www.youtube.com/watch?v=RShvaD2GTGY

 

21/06/2019

Abertura do Portal de Inverno

Abertura do portal com Ana Paula Rocha do centro de terapias Qi Hai na parte da manhã foi algo mágico onde os participantes tiveram o privilégio de assistir por baixo do Dólmen da Oração  o nascer do sol e ter suas frontes iluminadas ao som de tambores e tigelas de cristal.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=25NrG2pHoWk

 

No período da tarde tivemos o privilégio de ouvir o etnoastrônomo Dr. Germano Afonso, Yuri Afonso, físico,  Jarkko Wickström Diretor de Operações. Brasil e América Latina. Finland University e Dr. Alceu Ranzi descobridor dos geoglifos no Acre, na palestra a noite na Escola Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC, em parceria com o Núcleo de Estudos Astronomia  José Basilisio . NEOA-JB

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 22/06/2019

Um dia de Arqueoastronomia na Ponta do Gravatá

Fomos para a Ponta do Gravatá documentar o solstício de Inverno desde o amanhecer até o ocaso do sol e foi grande o aprendizado que tivemos. Na chegada ao sítio megalítico principal da Ponta do Gravatá visitamos o monumento que tem uma forma de animal tipo touro, urso, capivara, ainda não definimos porque a cabeça ganha forma de acordo com o ponto de vista do observador.

Em seguida fomos para a famosa Pedra da Cama, também denominada Olho do Dragão, tivemos o privilégio de ver o sol na linha do horizonte, mas logo foi coberto por uma camada de nuvens, ainda assim foi possível registrar o sol no orifício atrás da cama.

A Pedra da Cama tem a forma de uma antena parabólica e parece ser metade de uma rocha oval. Esse detalhe remete para a metade de ciclo do  sol na elíptica da Terra e ao medir sua circunferência  deu aquela mesma medida da sombra da Pedra do Frade, entre 12,90m e 13,35m isso nos leva a crer na possibilidade de ser uma referencia para nossos dias.

Esse bloco colocado em pé, característico de menires mundiais tem a forma de uma elíptica e mede aproximadamente 6,66 m de altura, remetendo novamente para números circulares mencionados nas sagradas escrituras e associado ao ciclo de precessão dos equinócios. Também aproveitamos para registrar a sombra  do megálito ao meio dia solar que se encaixou numa fenda de outros blocos ao seu lado sul. Alias a sombra do meio dia solar é a maneira mais precisa para localizar o ponto cardeal sul no azimute entre o horizonte.

https://www.youtube.com/watch?v=2qKg5YLmPWo&feature=youtu.be

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https://www.youtube.com/watch?v=3VCoPEUI3HM&feature=youtu.be

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No Ano anterior membros da equipe do IMMA: Marcel, Jennifer ,Victor e Victória haviam registrado o por do sol nesse período por baixo de um dólmen que se alinha com o reflexo do da luz solar no mar com a canaleta no início do verão. Neste e em todos os casos não podemos nos furtar a sabedoria de nossos antecessores ao brincar com as rochas e posicioná-las estrategicamente. O interessante desse alinhamento é que para iniciar a observação o expectador precisa estar deitado na rocha mãe e a medida que o sol vai baixando atrás da pirâmide geofísica, alinhado com a pedra da canaleta, a pessoa  precisa ir se levantando até que a luz chegue na sua cabeça, simbolicamente para nossa ascensão rumo a luz que desse dia em diante começa a crescer novamente. As noites vão diminuindo e os dias vão se tornando maiores. Alem disso percebemos que o dólmen tem uma falha geológica que foi aproveitada para marcar esses instantes solares em dois momentos. Primeiramente o sol se alinha com a fenda da falha geológica que foi preparada talvez para essa finalidade e assim que se fecha a luz na fenda da falha, inicia-se outro espetáculo por baixo do dólmen.

https://www.youtube.com/watch?v=OilZBk7Zt7M&feature=youtu.be  (Por do sol no dólmen alinhado com a canaleta)

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Ultimo instante da luz na fenda do dólmen

Ultimo instante da luz na fenda do dólmen

Por do sol na fenda do dólmen

Fim da passagem do sol na fenda do dólmen 15:13/ 22/06/2019

Dólmen onde acontece o por do sol de solstício de inverno na Ponta do Gravatá

Esse é o limite máximo do sol no hemisfério norte Inicio da passagem do sol por baixo do dólmen  15:20/ 22/06/2019

Esse é o limite máximo do sol no hemisfério norte, inicio da passagem do sol por baixo do dólmen  15:20/ 22/06/2019

Luz no ventre – como no ciclo da fertilidade esse momento é o período da gestação  15:45, 22/06/2019

Paula Melo Chaves – 15:45, 22/06/2019

Paula Melo Chaves – 15:45, 22/06/2019

Paula Melo Chaves – 15:45, 22/06/2019

Sol se pondo trás da pedra da Canaleta

Por do sol do solstício de inverno dentro da canaleta.

Últimos instantes de luz no monólito que marca o sol no solstício de verão quando o sol está na linha do horizonte.

Últimos instantes  de luz no menir com o sol dentro da Canaleta.

A equipe que ficou até fim da programação na Ponta do Gravatá

 23/06/2019

Alinhamentos Arqueoastronômicos + vivencia sonora e Yoga

No dia 24/06/2019 voltamos para o Morro da Galheta a fim de cumprir com mais uma etapa da programação. De início aproveitando o lindo amanhecer para colocar o celular para fotografar em time lapse e registrar projeção de sombra no observatório Pedra Virada no Morro da Galheta, alem do amanhecer registrou-se todo o movimento da manhã e a atividade de Yoga com a professora Tais Sampaio. Também registramos em time lapse a sombra do gnomo principal do sitio   em duas etapas até o meio dia solar.

https://youtu.be/wGZrToUpgQU Time lapse

 

https://youtu.be/thbFGO-Tl1A Time lapse

https://youtu.be/CeQecIbgnIE Time lapse

https://youtu.be/csPVQ2q0EbA cerimônia com gong

 

 

Sombra do gnomo principal do observatório Pedra Virada ao meio dia solar do solstício de inverno.

Sombra do gnomo principal do observatório Pedra Virada ao meio dia solar do solstício de inverno.

 

24/06/2019

Nascer do Sol na Pedra do Frade

Documentamos o nascer do sol na Pedra do Frade na Barra da Lagoa. A novidade foi descobrir que ela está dentro do padrão precessão dos equinócios, a distância de onde se observa o sol nascendo nessa data do ano é de aproximadamente 26 metros (ciclo da precessão equinócial em relação ao sol é de aproximadamente 26 mil anos) 25.827,5 é o ciclo das Plêiades. Medida feita a partir do Google Earth.

Nascer do sol na pedra do Frade

Ponto preciso para observar o nascer do sol no Solstício de inverno na linha do horizonte em relação a pedra do Frade

26/06/2019

Projeto Arqueoastronomia nas Escolas

Recebemos a turma de alunos com a professora Carolina da escola Waldof Arandu do Rio Tavares. Eles e seus pais participaram da vigília arqueoastronômica. Alem da palestra no  IMMA, eles tiveram a oportunidade de acompanhar e observar o por do sol de inverno no observatório Pedra Virada, e conheceram as constelações tupi guarani, como a Anta, a Ema e o do cervo e da arapuca como nos mostrou o professor Dr. Germano Afonso na caminhada pública da noite do dia 201/06/2019

28,29 e 30/06/2019

 Jornada Arqueoastronômica em Urubici

A jornada Arqueoastronômica em Urubici, teve dois  propósitos. Primeiro acompanhar o movimento aparente do sol na  janela de pedra do Morro do Campestre em Urubici e o segundo visitar a nova pedra furada recém descoberta no vale do Cachimbo em Urubici.

Antes de subir a serra geral para alcançar Urubici, descemos o litoral até Laguna  para  registrar  a altura e o diâmetro da Pedra do Frade. O menir é constituído por duas pedras, a primeira medindo 8 metros de altura e 5 metros de diâmetro, pesa cerca de 30 toneladas, equilibrada em 3 pontos sobre o costão. A segunda pedra, em forma triangular, sobreposta a primeira e mede 3,8 m de comprido por 2,5 de largura.

Aproveitamos para passar no morro da Glória na cidade de Laguna, onde foi construído o Monumento e Santuário Nossa Senhora da Gloria. Percebemos que esse  local  esta alinhado para os monumentos do Morro do Gravata na Barra de Laguna, SC a 3,3 quilômetros dali, no sentido solstício de Verão. Como já observamos em outros lugares esses lugares mapeiam campos energéticos capazes de produzir cura conforme a fé dos moribundos. Prova disso são as inúmeras graças recebidas e registradas nas placas fixadas no pedestal da estátua.

As 17h14min chegamos ao ponto de observação arqueoastronômica no morro do Campestre em Urubici. O céu estava límpido e muito propicio para os fins aos quais estávamos determinados. Chegamos ao local e fomos surpreendidos por uma estrada e escadaria de concreto que leva até a famosa janela de arenito. Facilitou muito, mas o proprietário poderia ser mais sensível e colocar escadaria com roletes de madeira para ficar mais natural.

Nossa primeira observação arqueoastronômica foi olhar que a luz do sol que passava por dentro da janela maior e na menor estava sendo projetado na montanha atrás da Pedra furada, em seguida registramos em fotos e vídeos o ocaso do sol na janela menor onde havia registrado o solstício de verão passado. Como comentei no vídeo, a paisagem natural que parece ter recebido uma interferência humana para facilitar a observação astronômica em tempos pretéritos. No dia seguinte voltamos ao amanhecer no local para acompanhar o nascer do sol, tudo estava propício, a cidade dormia sobre um manto de nevoa, os pássaros mais acima nas colinas anunciavam a chegada do astro rei. Já havíamos combinado com os caseiros nossa visita na aurora, nessa atmosfera harmoniosa chegamos ao local que apesar de muito frequentado por turistas as observações arqueoastronômicas ainda se encontravam ocultadas. Acredito que os mensageiros celestiais, trabalham com nossa intuição, pois tem pesquisadores que tentam fazer os registros que fizemos a mais de 20 anos, e nós nas primeiras investidas fomos imensamente privilegiados. O sol despontou nas colinas mais distantes, seus raios penetraram por entre as janelas do arenito furado. Então marcando o angulo máximo no hemisfério norte na menor das três janelas a partir de um assento perfeito para receber aquela primeira iluminação no chakra frontal.

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Por do sol no solstício de inverno, Morro do Campestre, Urubici, SC

Sombra do morro do Campestre e luz do arenito furado no morro ao lado.

Amanhecer no Morro do Campestre, Urubici, 29/06/2019/07h19min.

Ponto de observação do sol no solstício de inverno no Morro do Campestre, em Urubici, SC 29/06/2019/ 07h30min. 

Foto no Portal Janela Furada do Morro do Campestre, 09/06/2019/70h50min

Na tarde registramos o por do sol na Pedra Furada do Morro da Igreja, porém para se fazer um registro completo é necessário estar do outro lado da Pedra Furada.

 

 

30/06/2019

Nova Pedra Furada

Ficamos hospedados perto do Sitio Capoeira, vale do Rio Cachimbo ali em Urubici, com o propósito de conhecer a nova Pedra Furada que antes de sair em viagem fui informado por Sílvia Schmidt, ela tem uma propriedade ali nas proximidades e passou o contato de Gidionir Oliveira, Conseguimos entrar em contato com ele e no dia seguinte as 5 horas da manhã ele já estava na pousada Aylu pronto para nos levar na Pedra Furada que ele e mais algumas pessoas encontraram em dezembro de 1977, mas até hoje muito poucas pessoas visitaram o local por ser de difícil acesso. O percurso ainda no escuro foi seguindo a margem do Rio Cachimbo, e depois subindo um morro que forma o Vale do Rio Cachimbo. Chegamos na dita pedra furada as 8h20min

O solstício de inverno foi intenso e cheio de novas possibilidades, resultado da dedicação de várias pessoas e comprometimento com a ciência futura