Notícias

Relatório das Atividades do Solstício de Verão na Trilha do Dólmen da Oração Dezembro 2024
25 jan
392 visualizações

Relatório das Atividades do Solstício de Verão na Trilha do Dólmen da Oração Dezembro 2024

Data: 15 a 29 de dezembro de 2024

Local: Trilha do Dólmen da Oração, Rua Laurindo José de Souza, 188, Fortaleza da Barra da Lagoa, Florianópolis, SC

Organização: Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia – IMMA

Objetivo dos Eventos

Os eventos foram realizados com o objetivo de dar continuidade às pesquisas através da observação astronômica nos sítios megalíticos Pedra Virada e Dólmen da Oração e celebrar o solstício de verão, promovendo um momento de conexão com a natureza, reflexão, espiritualidade e desta forma, dando opção para a comunidade participar diretamente da pesquisa e interagir com o espaço na UC Mona Galheta.

Cronograma das Atividades

1ªAtividade – 15/12/24 – Sons da Lua cheia

Observação do pôr do sol e do nascer da lua cheia + Vivência sonora com harpa e tigelas de cristal com Sagrada Sinfonia.

O encontro foi às 17:30h na sede do IMMA com o registro dos participantes e entrega de pulseiras.

Às 18 horas teve início a caminhada até o Dólmen da Oração com explicações sobre o movimento da lua em lunistício maior e história local. O percurso foi acompanhado pelos pesquisadores Victor Süssekind e Victória Bernardi. Após apresentação dos sítios e acompanhamento dos alinhamentos solar e lunar teve como sequência a meditação guiada pela Sagrada Sinfonia para relaxamento e reflexão sobre a transição do ciclo solar e renovação do ecossistema.

 

    

Victor explicando o funcionamento do Observatório Pedra Virada e o Dólmen da Oração

   

Observação dos alinhamentos de pôr do sol no Observatório Pedra Virada

A lua no dia 15/12/2024 nasceu às 19h42min no Azimute +56º 36’40.3” a – 0º00’00.5”  (linha do horizonte) e Júpiter nasceu no Azimute +64º 50’58.8”, Altura 0º às 18h06min. Como mostra as fotografias, foi possível observar o evento de forma em que os participantes puderam interagir e compreender o movimento da lua, dos planetas e das estrelas mais brilhantes.

  Lua Cheia por dentro do dólmen da Oração com Júpiter e outras estrelas acima

A lua nasceu às 19:42h no azimute 56º36’40.0” a 372 mil km de distância da Terra

No outro lado do morro da Galheta, na cordilheira que está distante a 776 metros existe um megálito que denominamos Cálice que serve de referencia para marcar o limite máximo da lua ao hemisfério norte para que a observa do observatório arqueoastronômico Pedra Virada. Como podemos observar in loco e pelo aplicativos Stellarium e Google Earth não temos como negar que quem quer que tenha posicionado os megálitos no Morro da Galheta conheciam os movimentos precisos da lua em seus lunistícios.

Pedra do Cálice alinhada com a Pedra virada e nos fundo o Morro do Cambirela, Palhoça -SC.

Feedback de um dos Participantes no Instagram

Diogo Sousa @telektonon1328 fez o seguinte comentário em sua publicação:

“O céu estava encoberto quando subimos a montanha, mas foi só começar as explicações sobre as energias do lugar e o céu abriu para observar os alinhamentos que acontecem nesse complexo arqueoastronômico localizado na ilha de Santa Catarina.

Primeiro vimos o sol se pondo atrás do observatório Pedra Virada. (Foto 6) Depois nos movemos para a entrada onde está localizada a pedra que dá nome ao lugar Dólmen da Oração, Dólmen significa “Mesa de Pedra”, um altar místico que aqui está localizado bem em frente a Ilha do Xavier que marca o início do Verão e Inverno e o movimento da lua.

Possui alinhamento no Solstício de inverno (Hemisfério Sul), quando o Sol nasce no extremo norte e onde hoje a Lua Cheia 🌝 também nasceu no seu ponto máximo do Lunistício da última década. 

Obs: as Fotos 1,2,3 são da Lua Cheia que estava tão brilhante que parece o Sol. 

Gratidão a todos que estavam presentes e testemunharam esse evento cósmico nesse local tão sagrado, abençoado e único. 

Ao @sussekindvictor @vickybernardi pelas explicações e meditação SoundHealing  @_debs_machado pelos efeitos especiais . E aos Guardiões @adniramos @tstachelski.

Fica aqui o registro desse marco no Tempo!

 In Lak’ech (Eu Sou Outro Você)”

   

   

Fotografias que acompanharam a publicação do relato do participante Diogo Souza

Participantes

  • Total de Inscritos: 43 participantes
  • Perfis: Comunidade local; Turistas; Entusiastas de espiritualidade e natureza; Pesquisadores e curiosos sobre a história do dólmen da Oração.

2ª Atividade – 20/12/24 – 65ª Caminhada Solidária Arqueoastronômica

Observação dos alinhamentos do pôr do sol + bate-papo com a equipe do IMMA.

Após atendimento aos participantes na sede do IMMA, a atividade iniciou as 17:00h com a caminhada pela trilha do Dólmen da Oração.

O tempo colaborou, Victor e Victória que conduziram a caminhada e tiveram a oportunidade de mostrar os feixes de luz marcando o pôr do sol do solstício de verão, no observatório pedra Virada, para a comunidade que participou do evento e explicar como funciona o movimento aparente do sol e como os nossos ancestrais possivelmente utilzarm essas rochas para registrar os eventos solsticiais e equinociais na UC Mona Galheta  e em outros lugares da Terra.

Os pesquisadores começaram as explicações sobre os alinhamentos arqueoastronômicos e depois prosseguiram para as observações no observatório pedra Virada onde o sol estava acima do Morro da Lagoa na direção do Canto da Lagoa.

   Victor explicando o funcionamento do Observatório  Dólmen da Oração                       O sol ainda estava um pouco a cima do Morro da Lagoa da Conceição quando os participante chegaram

        Victor Sussekind explicando como funciona o observatório Pedra Virada

   

Participantes na fila para ver o por do sol do solstício de verão em baixo da Pedra Virada

   Por do sol em baixo da Pedra Virada e da dos equinócios

Participantes

  • Total de Inscritos: 23 participantes
  • Perfis: Comunidade local; Turistas; Entusiastas de espiritualidade e natureza; e Pesquisadores e curiosos sobre a história dos dólmens.

Finalidade da Caminhada Solidária Arqueoastronômica

A finalidade das Caminhadas Arqueoastronômicas é proporcionar a extensão da pesquisa à comunidade e arrecadar alimento para aldeia guarani. A arrecadação dessa atividade foi para uma família em específico na aldeia. Nessa caminhada priorizamos a família de Luciano e Fabiana Moreira que estava grávida e precisando construir uma casa na Aldeia do Amaral / Tekoá  Kuriv e nos passou a seguinte mensagem:

“[21:54, 04/12/2024] Boa noite Adnir!..então meu nenê vai nascer mês que vem, mais ainda estamos com muitas dificuldades para comprar material para construir casinha, peço para você  se consegue pelos menos 10 telhados das grandes, restante madeira eu consigo aqui nem que seja usados. [21:55, 04/12/2024] Takuaryapua Fabiana Guarani: Peço um grande favor mesmo.”

Os ingressos da caminhada foram adquiridos a R$ 20,00 + 1kg de alimento por pessoa. A arrecadação foi de R$ 680,00 no total que foi integralmente doado diretamente para Fabiana Moreira comprar material para sua casa em construção. Arrecadamos também 24kg de arroz, 9kg de feijão, 5kg de macarrão, 1kg de açúcar, 3kg de farinha de trigo, 2kg de farinha de milho, 1kg de farinha de mandioca, 1kg de sal, 500 gramas de lentilha e roupas usadas em bom estado.

Aprendizado na Aldeia Tekoá Kuriv

No dia 07/01/25, eu, Adnir Ramos, comprei mais duas galinhas caipiras e fui levar os alimentos na aldeia, entreguei diretamente para o esposo da Fabiana, Luciano, mas ele chamou a família principal que cuidava do Xeramoi e líder espiritual Mbya Guaraní Sr. Alcindo Werá Tupã, que faleceu no dia 14/09/24 e pediu que levasse para a casa grande onde a comida seria compartilhada entre todos. Além desse aprendizado, vi que estavam construindo uma nova casa ao lado da casa onde o Senhor Alcindo passou o resto dos seus dias. Então perguntei para Luciano: para quem é essa casa? Ele me respondeu que era para a família do Sr. Alcindo, a casa que ele morava (casa Grande) iria ser desmanchada por que é tradição dos Guarani, não fica na casa que alguém morre. Sempre é preciso construir outra e desmontar a que foi usada pelo falecido. É um rito fúnebre.

À esquerda a casa em que o líder espiritual morou e será desfeita, e a direita a casa nova que está sendo construída para abrigar a família

Também visitei a casa que a família de Luciano está construindo e fiquei chocado com a situação, a construção diretamente no chão, alguns palanques fincados no barro e madeira de cacharia para cobrir ao redor, eles ainda estão precisando de areia, brita e cimento para fazer o assoalho. Para continuar ajudando estamos fazendo uma rifa e mais uma caminhada em fevereiro para ajudar a preparar o lar para a criança que nasceu 19/01/2025.

Construção da casa da família do Luciano e Fabiana

  

3ª Atividade – 21/12/2024 – Amanhecer do Solstício de Verão

Observação dos alinhamentos do nascer do sol + vivência sonora com gong e tigelas de cristal com Sagrada Sinfonia.

O encontro aconteceu às 4:30h da manhã na sede do IMMA onde teve início a caminhada pela trilha do Dólmen da Oração com a finalidade de dar sequência às pesquisas e manter o projeto de pesquisa auto sustentável, pois a contribuição dos participantes ajuda no fundo de pesquisa do IMMA e na manutenção da trilha até o sítio arqueoastronômico.

Acontecimento Raro

Raramente é possível ver o sol nascendo em pleno horizonte como aconteceu nesse solstício de verão, sempre tem nuvens no horizonte e muitas das vezes fica nublado ou chove. A ilha do Xavier é o ponto de referência e o observatório Dólmen da Oração e Pedra Virada foram escolhidos como ponto de observação. Este local privilegiado foi intencionalmente escolhido por nossos ancestrais para marcar na Ilha do Xavier o sol no Trópico de Capricórnio bem no meio da Ilha e a ilhota de fora, próximo a ilha maior, serve para marcar o ângulo máximo do lunistício maior no hemisfério sul. Mas esses eventos só podem ser registrados quando o sol e a lua nascem na linha do horizonte, por que a medida que o sol ou a lua vão subindo a inclinação ao norte tira os astros da posição.

   

Horizonte leste  visto do topo do Morro da Galheta durante o nascer do sol

Na Pedra Virada pôde ser observado o nascer do sol deitado embaixo dela onde a ilha fica enquadrada no meio de algumas pedras, e atrás dela é possível ver o sol por um triangulo entre as rochas, segue fotos que registraram perfeitamente o instante.

     

Observação do alinhamento de nascer do sol por de trás da Pedra Virada

Enquanto esperava o nascer do sol e a equipe do IMMA preparava o ambiente para receber os primeiros raios de luz do solstício de verão e Júpiter antecipando refletia a iluminação desse espetáculo da natureza.

    Victor Victorexplicando o funcionamento do Observatório Pedra Virada

Participantes

  • Total de Inscritos: 47 participantes
  • Perfis: Comunidade local; Turistas; Entusiastas de espiritualidade e natureza; e Pesquisadores e curiosos sobre a história dos dólmens

 

4ª Atividade – 29/12/2024 – Amanhecer Arqueoastronômico

Nascer do Sol + palestra e bate-papo com Adnir Ramos

O propósito dessa atividade foi o de acompanhar o limite máximo da lua nova no hemisfério sul e fazer com que os interessados tivessem acesso aos eventos da natureza, hoje esquecidos devido a falta de contato com o meio natural.

Eu subi mais cedo para acompanhar a lua nascendo na Laje de Fora da Ilha do Xavier, ponto de referencia para quem se posiciona no Dólmen da Oração ou embaixo da Pedra Virada. Levei uma GoPro e deixei gravando em timelapse. Debora Carvalho responsável por ajudar na organização e inscrições dos eventos, aguardou os inscritos chegarem e subiu a trilha do Dólmen da Oração com eles, também gravou em vídeo as falas e movimento dos astros. Nossa intenção era fazer com que todos tivessem uma experiencia em ver a aurora do dia, a lua na sua fase cinzenta, o nascer do sol e ao mesmo tempo receber explicações a respeito da dinâmica celeste por nós que que já acompanhamos esses eventos a mais de 30 anos no Dólmen da Oração.

A experiencia foi incrível, cheguei um pouco antes dos nascer da lua e verifiquei que tinha uma pequena barra de nuvens no horizonte, mas deu para registrar a lua sendo iluminada na parte de baixo, ficando a parte de cima numa cor acinzentada, o que da o nome a ela de lua cinzenta. Aos poucos foram chegando os participantes e a medida que eles iam chegando, fui pedindo para eles interagirem com o ambiente em silencio e quando a maioria chegou iniciei as explicações sobre o movimento da lua e do sol e da sincronicidade da lua em  compensar a falta de luz nos Polos da terra quando a luz do sol esta ausente nos solstícios, por exemplo, a lua cheia do solstício de verão nasce na posição do sol no solstício de inverno e ela vai se aproximando do sol até os equinócios quando ambos nascem no equador celeste, a partir dos equinócios a lua cheia passa a se deslocar para os trópico oposto do sol. Se o sol vai para o trópico de Capricórnio ela vai para o de Câncer e vise versa. Além disso comentei a respeito de saúde mental, emocional e espiritual e convidei as pessoas pra fazer uma prática recitando um mantra que aprendi com Dr. Peter Liu: “eu sou abençoado, eu sou amando e eu sou feliz”. A pratica tem o sentido de reconhecermos nossa filiação Divina e que fazemos parte de um todo, reconhece o amor universal que cria a nossa realidade e impulsiona nosso sistema endócrino a produzir hormônios como serotonina, dopamina, oxitocina… aumentando nossa imunidade e ao mesmo tempo usarmos o poder da gratidão para nossa reconciliação com o universo para que ele se torne nosso amigo mais intimo.

Segundo Ronaldo Morão, os povos ancestrais se voltavam para o leste no amanhecer para receber iluminação representada pela luz do dia, e se voltavam para o oeste para receber proteção contra os poderes das trevas representado pela noite. Então percebemos que esses lugares servem para receber conhecimento à medida que observamos a mecânica dos astros, o movimento das águas, das nuvens, a cor da floresta e o canto dos pássaros, essas percepções são chamadas de iluminação. Ao se voltar para o oeste no por do sol ancoramos o conhecimento e ocultamos a ignorância que prevalece quando não temos contato direto com o meio ambiente em que vivemos.

Por fim, fizemos um tour pelo observatório Pedra Virada onde apresentamos os pontos de alinhamentos e finalizamos com a dança das vogais do nome próprio dos participantes.  Essa prática aprendi com o líder indígena Kaka Werá onde aproveito ao final da dança para esticar os telômeros abraçando uns aos outros como ensinou Elizabeth Blackburn, ganhadora do Prêmio Nobel de fisiologia e medicina em 2009 que descobriu que ações afetivas positivas podem até aumentar os telômeros.

 

Participantes

  • Total de Inscritos: 25 participantes
  • Perfis: Comunidade local; Turistas; Entusiastas de espiritualidade e natureza; e Pesquisadores e curiosos sobre a história dos dólmens.

Importância das atividades

Tem sido através dessas atividades regulares que conseguimos monitorar o movimento dos astros e consequentemente observar como funciona o observatório Pedra Virada, Dólmen da Oração e outros da UC Mona Galheta, é através da manutenção da grama cortada que conseguimos ver os feixes de luz e as projeções de sombra nos referidos observatórios.

Resultados e Impactos

  • Pesquisa: Avançamos em mais uma etapa da pesquisa de campo registrando os momentos precisos.
  • Extensão da Pesquisa: Demos oportunidade para outras pessoas conhecerem as riquezas arqueológicas da ilha de Santa Catarina.
  • Conexão com a Natureza: Muitos participantes relataram sensações de paz e harmonia durante a experiência.
  • Conscientização Ambiental: A trilha guiada promoveu maior conhecimento sobre a biodiversidade local, a mecânica celeste e o funcionamento dos Observatórios Dólmen da Oração e Pedra Virada
  • Interação Comunitária: O evento reuniu pessoas de diversas idades e interesses, promovendo trocas culturais e pessoais.
  • Valorização Cultural: Ressaltou-se a importância histórica e cultural dos sítios arqueológicos e astronômicos da UC Mona Galheta e de outros sítios megalíticos no litoral Catarinense.

Resultados da pesquisa

Como estamos em lunistício maior onde a lua transita de forma espiralada em volta da terra,13 mil km em apenas 14 dias entre o hemisfério sul e o hemisfério norte, ou seja, entre o trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio, é notório os efeitos climáticos ocorrido nesses três anos de lunistício maior, começando em 2023 até o final de 2025, tem uma relação direta com lunistícios. Exemplo foi que no mesmo dia do evento o Ciclone Chido deixa rastro de mortes na ilha francesa de Mayotte, no Oceano Índico, no dia 15 de dezembro de 2024.

Movimento da Lua

A lua no dia 15/12/2024 nasceu às 19h42min no Azimute +56º 36’40.3” a – 0º00’00.5” (linha do horizonte) como mostra a fotografia foi possível observar cso evento de forma que os participantes puderam interagir e compreender o movimento da lua, dos planetas e das estrelas mais brilhantes.

Principais ventos climáticos em de 2024

O Hemisfério Norte não registrou eventos climáticos extremos significativos. No entanto, ao longo do ano, a região enfrentou diversos fenômenos climáticos de grande impacto.

Ondas de Calor no Verão Europeu

Durante o verão de 2024, a Europa enfrentou temperaturas recordes, com termômetros marcando 47 °C em Chipre, 44 °C na Itália e 45 °C em Portugal. Essas ondas de calor contribuíram para incêndios florestais e problemas de saúde pública.  Fonte: https://oeco.
org.br/reportagens/2024-e-o-primeiro-ano-em-que-a-temperatura-media-da-terra-deve-ultrapassar-15oc/?utm_source=chatgpt.com

Esse noticiário mostra basicamente um evento climático por mês coincidido com os movimentos sistemáticos da lua.

Incêndios Florestais no Chile

Em fevereiro, a região de Valparaíso, no Chile, foi devastada por incêndios florestais mortíferos, resultando em quase 140 mortes. Esses incêndios foram considerados os mais letais da história do país. Fonte: https://oeco.org.br/reportagens/2024-e-o-primeiro-ano-em-que-a-temperatura-media-da-terra-deve-ultrapassar-15oc/?utm_source=chatgpt.com

Furacões no Atlântico

A temporada de furacões no Atlântico foi 28,5% mais intensa do que a média, com 18 tempestades nomeadas, das quais 11 se tornaram furacões e cinco evoluíram para grandes furacões. O furacão Beryl destacou-se por atingir a categoria 5 já no início de julho, um fenômeno inédito para essa época do ano. Fonte: https://www.ihu.unisinos.br/
categorias/647263-10-fatos-climaticos-de-2024-um-ano-que-foi-fogo-e-agua?utm_source=chatgpt.com

Inundações na África e Europa

Fortes chuvas causaram inundações significativas na África Oriental e no Sahel, resultando em centenas de mortes, incluindo ao menos 341 no Chade. Na Europa, temporais afetaram a Polônia e a República Tcheca no outono, e em Valência, na Espanha, choveu mais em oito horas do que em 20 meses, resultando em mais de 200 mortes.

Tempestades e Granizo no Rio Grande do Sul

No início de dezembro, o Rio Grande do Sul enfrentou intensas tempestades acompanhadas de granizo, causando danos materiais em várias cidades. As fortes chuvas e o granizo resultaram em interrupções no fornecimento de energia elétrica e danos a edificações, afetando a infraestrutura local. Fonte: https://istoe.com.br/istoegeral/
2024/12/02/como-os-temporais-e-o-granizo-impactaram-o-rio-grande-do-sul-em-dezembro-de-2024/?utm_source=chatgpt.com

Início do Verão com Mudanças Climáticas no Brasil

O solstício de verão ocorreu em 21 de dezembro de 2024, marcando o início da estação mais quente do ano no Hemisfério Sul. No Brasil, essa transição trouxe preocupações relacionadas às mudanças climáticas, com previsões de volumes de chuva superiores a 400 mm em várias regiões, influenciando setores como agricultura e energia. Fonte: https://www.mixvale.com.br/2024/12/22/dia-mais-longo-do-ano-marca-inicio-do-verao-com-mudancas-climaticas-no-brasil/?utm_source=chatgpt.com

 

Resultado: Analisando as retrospectivas noticiadas, percebemos que quase todos os meses tivemos um evento catastrófico ao redor do mundo

Desafios e Lições aprendidas

  1. Logística: Florianópolis é um lugar especial por ter muita variedade ambiental e micro climas, o desafio é prever as condições climáticas ideais para realizar os eventos. – Como relatou Diogo Sousa, “o céu estava encoberto e quando a lua estava para nascer o céu ficou limpo”. Lição: nunca devemos desistir porque na ilha da magia tudo é possível.
  2. Divulgação: Ampliar os canais de comunicação para atingir um público maior.
  3. Infraestrutura: Os recursos advindos das atividades sempre ajudam na manutenção de mais pontos de apoio na trilha.

Próximos Passos

  • Planejar atividades similares para outras datas significativas.
  • Criar um grupo de discussão para manter o engajamento dos participantes.
  • Estudar parcerias para ampliar a estrutura e alcance do evento.

 


Relatório elaborado por:
 Adnir Antônio Ramos
Com colaboração de: Victória Bernardi

Data: 22/02/25