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Etnoastronomia nas Escolas
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Etnoastronomia nas Escolas

  1. TITULO:

Etnoarqueoastronomia nas Escolas 

          1.1 Período de execução:

1.1.1  Inicio: Agosto de 2008

  1. Instituição ao qual está vinculado o Projeto: Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia – IMMA.

    2.1 Área de Conhecimento: Ciências Aplicadas.

    2.1.1 Linha de pesquisa do IMMA: Arte rupestre, oficinas líticas e sambaquis e observatórios arqueoastronomicos.


  2. RESUMO DO PROJETO

Este projeto tem como prioridade levar às escolas de 1º e 2º graus da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis/SC informações referentes á importância dos sítios arqueológicos com, sambaquis, oficinas líticas, arte rupestre e monumentos megalíticos. A educação ambiental é uma maneira de estar integrando preservação com políticas culturais e desenvolvendo a cidadania, já que todos nós temos a responsabilidade de cuidar do patrimônio arqueológico que nos foi legado. Tendo o cuidado de estar buscando a auto-sustentabilidade das áreas em pesquisa. O
colegiado torna-se parte dessa intrigante busca da integração, pois é muito importante saber conscientizar os que no futuro serão beneficiados com a preservação dos sítios arqueológicos. Uma das maneiras de despertar para o estudo arqueológico e antropológico é estimular os alunos a perceberem que a Ilha de Santa Catarina tem um dos mais importantes acervos arqueológicos do mundo, e que só com a conscientização, educação e respeito, poderemos juntos buscar soluções para o aproveitamento desse enorme potencial científico, cultural e turístico.


  1. JUSTIFICATIVA

Este projeto visa levar às escolas informações referentes às pesquisas realizadas em sambaquis, artes rupestres, monumentos megalíticos e com os índios atuais de Santa Catarina, com o propósito de salvaguardar o que ainda nos resta desses importantes patrimônios milenares.

Estudos apontam que a arte rupestre e monumentos megalíticos fazem parte de uma rede de conhecimento pré-histórico mundial. (RAMOS, 2003). No entanto, a falta de informações destes fatos e de conhecimento deste patrimônio mundial, tem causado sérios prejuízos à nossa cultura, pois eles estão sendo destruídos paulatinamente. (RAMOS 2003)

Com relação à arte rupestre, o arqueólogo André Prous escreveu, “Os únicos achados de arte rupestre incontestáveis no litoral brasileiro, foram feitos em ilhas de Santa Catarina, onde são conhecidas dezenas de sítios. Os painéis decorados são paredões nas praias, orientados para o alto mar. Os traços foram gravados no diabásio e comportam, quase que exclusivamente, sinais geométricos… Sendo talvez a maior concentração litorânea”.

Grande parte de nossas gravuras rupestres já foram destruídas por caçadores de tesouros, por vândalos que querem deixar suas marcas nas pedras, pela ação direta ou indireta do homem na natureza e principalmente, pela ignorância acerca deste importante acervo cultura. Segundo Santiago Rodrigues Plata, Mestreem Belas Artes , pela universidade de Colômbia: “Mais de 25% da arte rupestre no mundo foi destruída nas duas últimas décadas”. Ele salienta ainda, que o estilo de arte rupestre, encontrado no litoral de Santa Catarina, tem uma relação direta com o que viu em Amambaí no Paraguai, no norte do Uruguai em Salto e também com umas que visitou em Missões – RS com o arqueólogo Ignácio Schmith.

Arte rupestre da Ilha do Campeche
Arte rupestre da Ilha do Coral

Sabe-se hoje que os sambaquis são remanescentes de uma importante cultura litorânea que, perfeitamente adaptada aos ambientes costeiros, alcançou considerável complexidade em termos de organização sócio-política e religiosa (Prous 1992, Andrade Lima 2000, Gaspar 2000). Pesquisas recentes, no litoral sul do estado Santa Catarina, tem demonstrado como a construção intencional de estruturas funerárias de caráter monumental (ou seja, os próprios sambaquis) constitui um dos pontos centrais que referenciam toda a estruturação desta sociedade ao longo de vários milênios, se integrando e mesmo transformando a paisagem litorânea (Fish et alli 2000). Por esta razão, os sambaquis são sítios de fundamental importância e, para sua compreensão, os zoólitos, (esculturas líticas), neles encontradas, prometem assumir um papel decisivo nos próximos anos, sendo referências raras mais essenciais na interpretação dos contextos cerimoniais das sociedades sambaquieiras (Prous 1977, De Blasis 2001).

Até a década de 50 do século passado as pessoas pensavam que os sambaquis eram obras do Dilúvio. Acreditavam que quando as águas baixaram, os redemoinhos empilharam as conchas e as ossadas humanas (FARIAS, 1959). Posteriormente, com as pesquisas realizadas nestes sítios, verificou-se que os sambaquis encerram, além de conchas, restos de ossos de peixes, mamíferos, aves e resto de fogueiras os quais testemunham à dieta alimentar dos grupos humanos que os construíram (Gaspar 2000). Neles também se encontram artefatos líticos, ósseos e cerâmicos, na forma de instrumentos, adornos e outros objetos utilitários. Atualmente, os estudiosos da arqueologia e antropologia, sabem que estes materiais são de extrema importância para as pesquisas, pois permitem ampliar o conhecimento acerca destes povos, sendo possível através deles, inferir as características morfológicas, físicas e até certas patologias de seus formadores, além de aspectos ligados ao ritual funerário destes grupos pré-históricos (KLUEGER, 2004).

Exemplo disso: ”foram os estudos feitos durante mais de uma década, que envolveu 35 pesquisadores – três deles brasileiros – e foram publicados nos Estados Unidos e Europa. No livro “The Backbone of History” (A Espinha Dorsal da História) pela Cambridge Univerty Press, o grupo de antropólogos, médicos, historiadores e economistas coordenado por Richard Steckel da Universidade do Arkansas, EUA, apresentou a maior base de dados já constituída sobre a saúde da população do continente americano. Foram analisados cerca de 12.500 esqueletos datados entre 4.000 a .c e o começo do século 20. O levantamento buscou avaliar, nos ossos indicadores de saúde como estrutura média, estado dos dentes, grau de nutrição e doenças crônicas. Todas as populações representativas do continente – nativos americanos, descendentes de europeus e de africanos foram estudados e agrupados em um índice de qualidade de vida biológica. Este índice ia de zero (para indivíduos que morreram no nascimento) a 100 (para populações de esqueletos sem sinais de patologia). Os resultados das pesquisas surpreenderam os pesquisadores por mostrar que os grupos indígenas americanos ocuparam tanto o primeiro quanto o último lugar no ranking. No alto do pódio estão os ceramistas da tradição Umbu e Itararé, de língua jê que se instalaram nos sambaquis do litoral de Santa Catarina a partir do ano 1.000 d.c . Eles tiraram nota 91,8, seguidos por povos da costa da Carolina do Sul – EUA, (89,2) e pelos sambaquieiros que os antecederam os povos originários Itararé também em Santa Catarina (87,1)” . (ANGELO, 2002)

A falta de conhecimento do público em geral, ainda hoje, tem levado as pessoas a destruírem muitos desses sambaquis. Recentemente, o pesquisadores flagraram um caminhão, na comunidade de Ingleses, vendendo aterro retirado de um sambaqui em Palhoça. Ao descobrirem a procedência, verificaram que o dono do terreno planou o sambaqui com o auxílio de uma máquina, para plantar arroz naquele local e estava vendendo o material retirado do sambaqui como adubo. Nesta destruição foram encontrados nove zoólitos em forma de peixes e aves, pelos moradores do local que compraram o “adubo”. Até hoje, em todas as pesquisas já realizadas nos sambaquis em Florianópolis, somente cinco zoólitos haviam sido encontrados (PIAZZA & PROUS, 1980), isto caracteriza a importância do Sambaqui destruído.

Em outubro de 2002, Ramos recebeu a visita do Dr. Manoel Abrunhosa, arqueólogo da Universidade do Porto em Portugal. Ao acompanhá-lo até as praias onde existem grandes concentrações de oficinas líticas, causou-lhe espanto o número de brunidores rupestres. Dr. Abrunhosa chegou a afirmar que a Ilha de Santa Catarina é a maior oficina lítica que já viu no mundo. (RAMOS, 2002) Contudo, muitas dessas pedras, que no passado foram usadas para confeccionar, afiar e polir artefatos, hoje serve para fazer fogueiras ou para alicerce de casas.

Brunidores retiníneos da Galheta Brunidores circulares da Galheta

Em 1918, o geólogo Vieira da Rosa ao fazer um estudo da geologia do Estado de Santa Catarina escreveu: […] ”da Barra de Itajaí até o farol de Santa Marta em Laguna e estendendo-se pelo interior das terras, existem pedras sobrepostas a outras que não temos como explicar a forma como elas foram parar ali […]”, (VIEIRA DA ROSA, 1918). Em 1988, o Antropologo Adnir Ramos começou a observar um conjunto dessas pedras, na localidade da Barra da Lagoa e descobriu um grande observatório astronômico, comparados aos encontrados na Ilhas Britânicas no México.

 

Megálito de Itaguaçu Observatório
Arqueoastronômico
da Barra da Lagoa
Solstício de verão
na Ponta do Gravatá

Em outubro de 1998, registrou um desses menires em pé, próximo a uma casa em Laguna, em novembro o mesmo estava deitado, e em dezembro transformado em paralelepípedo para fazer muro de proteção. Também encontramos um menir, em Gravatal, com ¾ cortados e em Florianópolis outros que foram citados pelo geólogo Vieira da Rosa,completamente destruídos. (RAMOS 1999)

Com relação aos nossos índios, não tem sido diferente. Começamos a dispersá-los quando iniciamos a colonização nesta terra. Até hoje eles são considerados antagônicos ao homem branco. Pesquisas recentes verificaram que as áreas indígenas dos índios Kaigang (Chapecó), Xokleng (Rio Itajaí do Norte) e Guarani (Rio Iguaçu), estão sendo desapropriadas para execução de projetos hidrelétricos. Além desses prejuízos, os índios estão sofrendo danos físicos, culturais e psicológicos. Acreditamos que através de um trabalho que resgate a vivência, as danças, os cantos e tradições desses nossos irmãos contribuirá para despertar nas crianças, nos jovens e nos educadores o interesse em conhecê-los melhor, para num futuro próximo, defendê-los.

Tendo em vista todas estas questões, estamos propondo levar até as escolas informações pertinentes às pesquisas e ao valor histórico – cultural desses patrimônios. E, com isso, propomos uma ação conjunta entre pesquisadores, professores, estudantes, escolas, secretarias de educação e instituições de proteção, para defendermos o que ainda nos resta por meio da educação patrimonial e ambiental.

  1. OBJETIVO

Promover através da educação o patrimonial e ambiental os Sítios Arqueológico e Étnico do estado de Santa Catarina.


  1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

Muitos são os métodos possíveis para a realização da educação patrimonial e ambiental. O mais adequado é que cada professor ou professora estabeleça o seu, e que o mesmo vá ao encontro das características dos seus alunos. Porém, nós adotamos um método simples e prático: conscientizar a comunidade acadêmica através de um ciclo de palestras e visitas técnicas aos Sítios Arqueológicos.


5.1 Contato com as escolas

O responsável pelo projeto entrará em contato com os coordenadores de ensino das escolas para apresentar o projeto e agendar uma reunião com os professores de história, artes, geografia e biologia ou meio ambiente.

Se a coordenação da escola e os educadores mostrarem-se interessados pelo projeto, serão analisadas as turmas que irão participar das atividades e a respectiva data.
5.2 Atividade com os estudantes
5.2.1 Saída da escola
O professor pesquisador responsável pelo projeto vai até a escola na data marcada para acompanhar o “transfer” dos alunos até o sambaqui da Ponta das Almas na Lagoa da Conceição e depois até sede do Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia – IMMA, na Fortaleza da Barra da Lagoa.
Tempo estimado da saída da escola até i IMMA: 1 hora.
5.2.2 Chegada ao Instituto

Ao chegarem ao Instituto, após a acomodação dos alunos o antropólogo Adnir Ramos dissertará sobre a importância dos Sambaquis, Arte Rupestre, Monumentos Megalíticos e Índios, ilustrando com fotos, artefatos líticos, painéis de arte rupestre em tamanho natural e exibição de documentário sobre arqueoastronomia em Florianópolis.

Tempo estimado: 50 minutos
5.2.3 Visita técnica ao Sítio arqueológico.

Depois que a imaginação dos estudantes estiver ativada, eles serão motivados para uma caminhada ao observatório arqueoastronômico que começa no sopé do morro da Fortaleza da Barrada Lagoa e vai até o cimo do morro da Galheta.

Durante a caminhada os alunos terão a oportunidade de ver as pedras que compõem o observatório primitivo elaborado na pré-história, oficina lítica e artefatos utilitários do homem do Sambaqui, e algumas espécies da mata atlântica interpretada pelo biólogo Péricles Godinho.
Tempo estimado: 35 minutos.
5.2.4 Descanso e lanche

Ao chegar ao topo do morro, o grupo terá um tempo para descansar e contemplar um dos mais belos panoramas da ilha de Santa Catarina. Lá em cima, os participantes apreciarão as praias da Barra da Lagoa, Galheta, Mole e Joaquina, e as ilha do Arvoredo, Ilhas das Aranhas, Ilha do Xavier, Ilha do Campeche e Ilha do Moleque do Sul, a Lagoa da Conceição e seu entorno.
Tempo estimado 15 minutos.
5.2.5 Atividade de integração

Depois de alguns momentos de descanso, contemplação e reflexão, a equipe será apresenta aos dolmens e menires onde serão mostrados os respectivos alinhamentos do sol, da lua e das estrelas e como os homens que viveram na região faziam para se orientarem durante as mudanças de estações.

Posteriormente, os estudantes serão convidados a fazerem um circulo em torno do observatório astronômico didático para verificarem o posicionamento sol nos solstícios e equinócios e também serão convidados a participarem de uma dança indígena do povo Guarani em torno do observatório, cantando as vogais dos seus próprios nomes.
Tempo estimado: 20 minutos.
5.2.6 Atividade de localização no espaço geográfico.

Na parte mais alta do morro, onde é possível ver o horizonte em 360º colocamos um marco de madeira com placas em forma de seta que indicam a direção e a distância dos principais Sítios Arqueológicos do mundo. A saber: Grande Pirâmide do Egito, Templo de Balbecke no Líbano, Stonehenge na Inglaterra, Pirâmide do sol no México, Machu Pichu no Peru, Moas da Ilha da Páscoa no Chile e Templo de Anckor no Camboja. Nesse mesmo marco denominado “Umbigo do Mundo” os participantes localizaram o ponto onde nasce as principais estrelas fixas e algumas constelações importantes como Cruzeiro do Sul, Eescorpião, Órion, e as Plêiades.

Tempo estimado: 25 minutos.
5.2.7 Retorno

Finalmente, deixaremos o passado e retornaremos , contornando o morro e descendo a trilha “Caminho dos Reis” onde os visitantes terão a oportunidade de ver mais dolmens e menires que marcam o movimento de translação da lua e uma pedra com arte rupestre.
Tempo estimado: 30 minutos.

A duração total das atividades está estimada em 4 horas.

  1. ORÇAMENTO:

O valor a ser cobrado por aluno será de R$ 10,00 (dez reais), que deve ser cobrado dos estudantes para ajuda de custo nas pesquisas e no serviço de acompanhamento do pesquisador.

O transporte ficará a cargo da escola, porém o valor do traslado também deve ser cobrado dos acadêmicos.

Dependendo da distância da escola o valor do transporte a ser cobrado por aluno será de aproximadamente R$ 5,00 a R$ 7,00 .

Calcula-se que o custo total a ser cobrado do aluno será de R$ 15, 00 a R$ 17,00 .


  1. RECURSOS MATERIAIS:

O IMMA fornecerá materiais didáticos ilustrativos, como fotografias, revistas, livros, documentário, amostra arte rupestre, artefatos lícitos e infra-estruturas nas trilha de acesso aos monumentos megalíticos pré-históricos.


  1. COLÉGIOS PARCEIROS NOS ANOS ANTERIORES

Colégio Energia – Córrego Grande

Colégio Ilhéu – Pantanal

Escola da Ilha – Córrego Grande

Nova Dimensão – Costeira – Aeroporto

Colégio Universo – Ingleses

Colégio Expressão Rio Vermelho

Colégio Anabá – Itacorubi

Colégio Lagoa – Lagoa da Conceição

Colégio Catarinense – centro

Colégio Coração de Jesus – Centro


  1. DADOS DO PROFESSOR PESQUISADOR

Adnir Ramos é nativo da Ilha de Santa Catarina. Passou sua infância pescando para ajudar a criar seus irmãos e uma parte de sua mocidade fazendo pesca industrial nos portos de Santos, São Francisco, Itajaí e Rio Grande do Sul.

Intrigado com o número de gravuras rupestres nos costões do litoral catarinense, retornou aos estudos, onde cursou faculdade de Biblioteconomia e fez pós-graduação em Antropologia.

Ajudou Keller Lucas a editar dois livros: “A Arte Rupestre no Município de Florianópolis” e “A Arte Rupestre no Estado de Santa Catarina”. Também editou dois documentários sobre suas descobertas na área de arqueoastronomia.
Suas descobertas já o levaram a palestrar na Inglaterra, onde pesquisou o mais famoso observatório de pedra do mundo: Stonehenge. Na Bolívia, participou do Congresso Internacional de Arte Rupestre e visitou vários sítios arqueológicos. Entre eles, o notável templo de Tihuanaco. No Chile, apresentou sua pesquisa no 51º Congresso Internacional de Americanistas, na Universidade Católica do Chile. No Peru, acompanhou os pesquisadores da Academia para Ciência Futura – ACF no litoral. Nos Andes e na Amazônia Peruana, documentou as sagradas ruínas de Chan-Chan, Cusco, Machu-Pichu e conviveu com os índios Machiguengas. No Brasil, em parceria com a ACF, pesquisou e desenvolveu campanhas de ajuda humanitária no Mato Grosso – povos Xavantes, em Rondônia – tribo Uru – Eu – Wau – Wau e em Santa Catarina – nação Guarani. Além de pesquisar e palestrar em quase todos os Estados do Brasil, recentemente teve o privilégio de acompanhar as descobertas dos sítios megalíticos no Amapá onde observou os alinhamentos de tais sítios com as constelações de Órion, Plêiades, Cruzeiro do Sul e Escorpião. Atualmente, continua seu trabalho de documentação, seqüenciamento e interpretação da arte rupestre e dos sítios arqueológicos com características astronômicas no litoral de Santa Catarina. E como membro fundador do IMMA – Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia, é um dos idealizadores do Parque Arqueoastronômico da Barra da Lagoa – Florianópolis – SC, o qual se encontra em fase de negociação e implantação.

 

  1. REFERÊNCIAS

AFONSO, Germano e NADAL, Thaisa. Un Jardin Astronomique. Cahier Clairaut (Paris), vol. 63, p.11-45, 1993. 
AFONSO, Germano, BELTRÃO, Maria e NADAL, Thaisa. Um Calendário das Plêiades na Bahia. Revista do ICOMOS, vol.1, p.94-103, 1998.
_________________. Arqueoastronomia Brasileira. In O Homem e os Cosmos: Visões de Arqueoastronomia no Brasil, C. Jalles (Org). MAST/MCT, p. 113-135, 1999.
AFONSO, Germano, BARROS, Osvaldo, CHAVES, Andréa e RODI, Maria do Rocio (Cood.). O Céu dos Índios Tembé. Universidade do Estado do Pará, 1999 (Prêmio Jabuti, 2000).
AFONSO, Germano, Arqueoastronomia Brasileira. Vídeo, Fundação Cultural de Curitiba, 2001.
BELTRÃO, Maria. Ensaio de Arqueogeologia – Uma Abordagem Transdisciplinar. ZIT Gráfica e Editora, Rio de Janeiro, 2000.
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BRANCO, Renato Castelo. Pré-história brasileira: fatos e lendas. São Paulo: Ed. Quatro Artes, 1971.
BROADHURST, Paul – Tintagel and the arthurian Mythos – Pendragon Press, Inglaterra, 1995
COSTA, Angione. Introdução à Arqueologia Brasileira. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional. 1954.
CHATELAIN, Maurice. Em busca de nosso antepassado cósmico. Rio de Janeiro: Record,1981.
EERDOSA, Carlos. Arqueologia Angolana. Lisboa: Edições 70 ltda, 1980.
FARIA, Francisco C. Pessoa. Os Astrônomos pré-históricos do Ingá. s/l.: IBASA, 1987.
HURTAK, J.J. O Livro do Conhecimento: as Chaves de Enoch. Califórnia: The Academy For Future Science, 1996.
LUCAS, Keler. A Arte Rupestre em Santa Catarina. Florianópolis : Ed. Rupestre, 1996.
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PIAZZA, Walter e PROUS, André. Document pour la pré-historie du Brésil Meridional. Paris: Cahier D’Aequeologie do Sul 4, 1980.
ROHR, João Alfredo. Anais do Primeiro Congresso de História Catarinense: contribuição para etnologia indígena do Estado de Santa Catarina. s/l.: s/ed., 1950.
_________________. Petróglifos da Ilha de Santa Catarina e Ilhas adjacentes. São Leopoldo: Edições do Instituto Anchietano de Pesquisa, 1969.
_________________. Sítio Arqueológico do Pântano do Sul. Florianópolis: Edições do Governo do Estado de Santa Catarina, 1984.
ROSA, José Vieira da. Rápido estudo sobre a geognosia do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Oficina da Imprensa Oficial, 1918.
SENET, André. O homem desconhece seus antepassados. Belo Horizonte: Livraria Italiana Ltda, s/d.

RUBINGER, Marcos Magalhães. Pintura Rupestre algo mais do que arte pré-histórica. Belo Horizonte: Incentivos, 1974.

SCHMITZ, Pedro Ignácio. Caçadores e Coletores da Pré-história do Brasil. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisa, 1984.

COORDENAÇÃO:

Adnir Antônio Ramos

Dir. Administrativo do IMMA

Rua: Laurindo José de Sousa, 188 – Fortaleza da Barra da Lagoa – Fpolis –SC
Cep: 88061-400 – Fone (48) 9607-2201 ou 3232-7124

email adniramos@hotmail.com